Uma coisa que eu valorizo muito são os meus amigos. São os irmãos que nós escolhemos. Sempre tem aqueles com quem temos mais liberdade de conversar, compartilhar, desabafar e que nos são mais queridos.
A seguir compartilho com todos vocês um trecho das Confissões de Sto. Agostinho, quando ele fala sobre os seus mais queridos amigos e dos sentimentos que afloravam quando estavam juntos.
Faço das palavras e sentimentos do Agostinho as minhas, em homenagem aos meus melhores amigos, que amo tanto.
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"Outros prazeres havia neles (meus amigos) que cativavam mais fortemente minha alma, como conversar, rir, agradar-nos mutuamente com amabilidade, ler juntos livros bem escritos, gracejar uns com os outros e divertir-nos juntos; às vezes discutir, mas sem ódio, como quando discordamos de nós mesmos para, com tais discórdias muito raras, temperar as muitas conformidades; ensinar ou aprender reciprocamente muitas coisas, suspirar impacientes pelos ausentes e receber alegres os recém-chegados. Estes sinais, e outros semelhantes, que procedem de corações que se amam, e que se manifestam no rosto, na fala, nos olhos, e em mil outros gestos graciosos, inflamavam nossas almas, como em uma centelha, fazendo de muitas uma só."
Confissões - Santo Agostinho, Livro Quarto, Capítulo VIII
Foi esse o livro dele utilizado pelo Angra como inspiração pro Aurora Consurgens?
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