sábado, 30 de janeiro de 2010

Ode aos meus amigos

Uma coisa que eu valorizo muito são os meus amigos. São os irmãos que nós escolhemos. Sempre tem aqueles com quem temos mais liberdade de conversar, compartilhar, desabafar e que nos são mais queridos.

A seguir compartilho com todos vocês um trecho das Confissões de Sto. Agostinho, quando ele fala sobre os seus mais queridos amigos e dos sentimentos que afloravam quando estavam juntos.

Faço das palavras e sentimentos do Agostinho as minhas, em homenagem aos meus melhores amigos, que amo tanto.
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"Outros prazeres havia neles (meus amigos) que cativavam mais fortemente minha alma, como conversar, rir, agradar-nos mutuamente com amabilidade, ler juntos livros bem escritos, gracejar uns com os outros e divertir-nos juntos; às vezes discutir, mas sem ódio, como quando discordamos de nós mesmos para, com tais discórdias muito raras, temperar as muitas conformidades; ensinar ou aprender reciprocamente muitas coisas, suspirar impacientes pelos ausentes e receber alegres os recém-chegados. Estes sinais, e outros semelhantes, que procedem de corações que se amam, e que se manifestam no rosto, na fala, nos olhos, e em mil outros gestos graciosos, inflamavam nossas almas, como em uma centelha, fazendo de muitas uma só."

Confissões - Santo Agostinho, Livro Quarto, Capítulo VIII

Um comentário:

  1. Foi esse o livro dele utilizado pelo Angra como inspiração pro Aurora Consurgens?

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